Paciente: Sexo feminino. Vinte anos.
Estresse pós-traumático. Alucinações visuais.
Avistamentos de um vulto, o "homem grande".
Cartas de tarô, de origem desconhecida.
Muda.
Mora só.

quarta-feira, 7 de março de 2012

As Mulheres de Kassandra

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Oito de março é o Dia Internacional da Mulher. Isso pede uma homenagem às meninas que estão trabalhando em Kassandra.

Ramona Barcellos, a deusa-mãe

No papel de diretora de produção, Ramona tratou a equipe como se fosse uma vasta família que não deveria passar trabalho. Fora as horas dedicadas à organização e logísitca, assim que as filmagens começaram ela se internou a cozinhar ali mesmo, no apartamento que servia de locação, para baratear os custos do curta.

Por Roberto Coutinho (produtor e engenheiro de som): "É muito bom trabalhar com uma mulher como a Ramona! Eficiente, responsável, atenciosa e organizada. Ela consegue manter a seriedade e ao mesmo tempo ser uma pessoa extremamente agradável e querida".
Por Victor Fiúza (assistente de direção): "Uma produtora que eu gostaria imensamente de trabalhar outras muitas vezes, já que ela dosa os atributos necessários para a gerência da produção ao mesmo tempo em que sustenta uma calma e controle reconfortates".
Por Ulisses da Motta Costa (diretor): "Quando a Ramona te olha com aqueles olhos infinitamente azuis e te pergunta 'mas será que vai dar certo?', tudo que tu quer é fazer o teu trabalho direito pra não decepcionar a 'chefa'".

Ana Gusson, a guerreira amazona

Ana era incansável, fosse no cumprimento de seu papel como diretora de arte, seja no cumprimento de qualquer outra tarefa. Quando tinha terminando o seu trabalho, ia imediatamente ajudar outra pessoa. Isso, claro, fora o acréscimo estético que ela deu aos cenários e ao visual do curta como um todo.

Por Roberto: "Se você ainda não conhece a Ana, está perdendo tempo! Mesmo cansada e estressada, ela está sempre com um sorriso no rosto. Não tem como ficar de mau humor ou entediado na presença dela. E para completar, é a melhor diretora de arte com quem já trabalhei!"
Por Ulisses: "Ela tem aquele jeito fofo que só as pessoas sem medo têm: a Ana não tem medo de te abraçar forte quando te encontra - e não tem medo de levantar a voz até pro diretor se achar necessário..." 
Por Maico Silveira (ator): "Uma doce menina que se assusta com qualquer oi".

Suzana Witt, a psiquê

Suzana consegue ser a alma das coisas mesmo quando tem um trabalho rápido para fazer. Não dá bola ao status de ser atriz e envolve-se rapidamente no meio da equipe, exercitando a tranquilidade que ela expressa na tela.

Por Leandro Lefa (ator): "A Suzana tem uma naturalidade invejável, parece ter anos de experiência com câmera. Melhor: parece que nem tinha uma câmera lá, só a Suzana, mandando ver".
Por Daniel Coutinho (publicitário do filme): "A Suzana é uma atriz de muito talento e uma pessoa muito querida. É um prazer trabalhar ao lado dela. Competência dentro do set de filmagem e ótima companhia para um bom papo e boas risadas nos bastidores".

Marina Cardozo, todas as musas em uma

A continuísta de Kassandra (que atuou como assistente de direção quando necessário) sabe fazer qualquer coisa de caráter artístico. Nos intervalos das filmagens, era fácil vê-la pintando num Ipad ou cantarolando. Mesmo na folga, ela continua fazendo arte - mantendo a empolgação sempre.

Por Roberto: "Além de ser uma grande parceira para indiadas, por mais chatas, idiotas e sem-noção que sejam, a Marina é a menina mais polivalente que eu conheço. Cada vez descubro uma nova faceta artística: escritora, bailarina, pintora, musicista, diretora, atriz, gourmet... Existe algo que a Marina não saiba fazer?"
Por Daniel: "Pessoa comprometida com trabalho e que está sempre de bom humor. A Marina é muito espontânea e divertida. Uma companhia muito querida dentro e fora do set de filmagem".

Isabela Boessio e Giulia De Cesero, as ninfas

Se uma risada ecoasse pela locação (e, às vezes, fora dela), todo mundo sabia: só poderiam ser as figurinistas Isabela e Giulia, também responsáveis pela maquiagem. Além dos risos, dedicação: Isabela chegou a "matar" sua prova de direção para estar no set, e Giulia convenceu o namorado a levá-la de carro às pressas para a locação para que todo o figurino estivesse à disposição antes do início da filmagem.

Por Ulisses: "Ter as duas na equipe é uma tranquilidade, sabemos que não teremos que nos preocupar com o figurino porque elas darão jeito em tudo, nem que o mundo esteja caindo. Fora, claro, que elas são lindas e curtem o programa de índio que é fazer um filme".
Por Chico Pereira (compositor): "Elas dão muita risada. Só isso já bastaria para todo mundo gostar delas. Mas, ainda por cima, elas são talentosas".

Renata Stein, a perséfone

Como a deusa da mitologia grega, Renata viveu em dois mundos. Apesar do jeito alegre e doce, não teve medo de mergulhar nas trevas para poder dar vida (e medo e angústia e ira) para a personagem-título de Kassandra, numa entrega que espantou a equipe.

Por Leandro Lefa: "A Renata faz a gente se sentir pequeno. É que a gente olha pra ela e percebe que ela tá pensando um milhão de coisas e parece que no "ação" um universo todo vai se criar pra complementar a atuação dela. Acho que de fato isso acontece".
Por Victor: "Atriz jovem, mas com profissionalismo e devoção ao ofício latentes, revelando uma maturidade precoce, em desenvolvimento e que por consequência, abre grandes espectativas por o que está por vir de seu trabalho". 
Por Chico: "Uma pedrinha preciosa. Um monstrinho como pessoa, no melhor sentido da palavra. Um monstro como atriz, no melhor sentido da palavra. E essas duas Renatas não parecem a mesma pessoa, o que prova o talento dessa guria para a atuação". 
Por Maico: "Menina de poucas palavras quando está trabalhando. Porque quando é a folga..."

2 comentários:

  1. Respostas
    1. Não, tava faltando uma mala pra reclamar de alguma coisa, né? Hahahaha!

      A Elena está no "outro" filme. ;)

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